Ansiedade – não deixe que ela comande você.
Você deve estar no comando de sua vida.
Desacelere-se, desacelere o seu pensamento, permita que tudo flua e não retenha, não acumule nada, somente acumule experiências.
Inspire sem sofreguidão, expire lentamente o ar e tome consciência da sua respiração.
Quando tudo parecer fugir do controle, preste atenção na respiração, faça a respiração consciente, diafragmática, pelo tempo que puder e precisar. Medite.
Preste atenção no que está fazendo, isto é, esteja presente no seu momento.
Olhe nos olhos das pessoas com quem você fala, foque nas soluções, porque tudo o que você foca se expande, e você não quer que os problemas fiquem maiores, você quer soluções para cada coisa e cada situação.
Simplifique a sua vida.
Compre menos coisas, o quanto menos possível, e descarte, doe, recicle o que tem.
Faça mais espaços à sua volta.

De preferência não compre nada – por mais que lhe mostrem novas coleções de roupas, calçados, acessórios e utensílios; essas coisas somente vão abarrotar os armários e ficar esquecidas, tão logo acabe a novidade delas.
Muitas compras que fazemos são pela emoção do momento da compra: desapegue-se da emoção de comprar.
Você não precisa de nada novo agora, parece.
Pense em salvar você, sua família, o planeta, o universo; faça a sua parte.
O seu cérebro, essa sua máquina maravilhosa, é mesmo muito bom, mas você deve estar no comando, porque, a depender dele, você fica exatamente onde está, e se isso acontecer, ele mesmo, antes de você, atrofia-se, degenera.
Estamos perdendo nossas células cerebrais o tempo todo, mas, se fazemos conexões neurais, ativamos os neurotransmissores, nosso cérebro ganha vida e espaço, para armazenarmos o que realmente importa, e nos curamos, nos salvamos.
Dedique-se a aprender coisas novas, queira aprender.
O seu cérebro quer moleza, eu sei porque o meu cérebro é igualzinho ao seu, quer moleza, mas, nisso de sobrevivência com qualidade de vida, precisamos ser solidários e aprender.
Um tem que dar força ao outro, para nos animarmos e seguirmos alegres e cheios de vida.
Ficar curtindo posts e ficar fazendo comentários cheios de raiva e ódio nas redes sociais não é mesmo bom para nós, isso não é sinal de inteligência, nem de inteligência emocional.
Ficar copiando posts ‘inteligentes’ e postando também não é o melhor, isso é o que querem que façamos, mas definitivamente não é o melhor para nós.
Melhor é ter vida inteligente fora do celular, do tablet e do computador.
Melhor é ler um livro, escrever, exercitar o cérebro, meditar.
Fazer coisas rotineiras com a outra mão, a mão não dominante: pentear, escovar os dentes, abrir a porta, molhar as plantas.
Fazer palavras cruzadas, tocar, cantar, pintar, bordar, e também fazer exercícios físicos, dançar.
Ligar para uma pessoa que precisa de nossa atenção, pensar, por um momento, mais nas pessoas do que em nós próprios; exercitar a bondade, a compaixão.
Ouvir mais do que falar, interessar-se pelo outro, mas não permitir fofocas, elas nos adoecem emocionalmente.
Não apenas a gente se ocupar, mas produzir.
Trabalhar com alegria e entusiasmo, para a gente não se cansar.
Enquanto trabalhar, concentrar no que se está fazendo e não permitir que o pensamento fique vagando por territórios desalentadores.
Pensar o melhor sobre a gente, sobre nós.
Permitir-se o ócio criativo.
Estou falando o óbvio, mas, se a ansiedade está aí, a gente não prestou atenção e continuou fazendo coisas que deixam a ansiedade em alta e a gente, inseguro e desconfortável.
Desacelerar-se, descomplicar-se.
É isso o que se tem de fazer todos os dias, o tempo todo, se se quiser estar no comando da vida, e vê-se que isso é o que tem dado sentido à vida dos que encontram esse sentido.
É bem provável que dê certo também para você, já que os humanos se parecem bastante uns com os outros.
Temos nossas particularidades, sim, mas somos muito iguais em muitas coisas.
Aprendemos um jeito de ficarmos ansiosos, pensamos de certa maneira e fizemos certas coisas para ficarmos ansiosos.
Agora toca pensar e fazer diferente de tudo o que já se fez, para sair da ansiedade e caminhar para algo novo, talvez a velha e boa felicidade, talvez um jeito novo de sentir o bem-estar.
Resta agora cada um pensar o que é felicidade e bem-estar para si.
Talvez nisso de procurarmos a felicidade e o bem-estar nos diferenciemos um pouco outra vez, porque, em se tratando de ansiedade, caminhamos por um bom tempo todos de um jeito até que bem igual até agora.